18 junho, 2010

TERRORISMO + BRASIL = PT. UMA HISTÓRIA POUCO VENTILADA, ESQUECIDA PELO TEMPO, MAS QUE VALE SER LEMBRADA...

Histórico:
No início dos anos 90, na Bahia, muitos fazendeiros devem ter pensado até se não estavam sendo alvo de algum feitiço. E não estavam completamente equivocados, tratava-se de uma praga, chamada vassoura-de-bruxa, que veio a destruiu plantações inteiras de cacau - fruto que dá origem ao chocolate, levando à falência os antes ricos coronéis, como eram conhecidos os donos dessas fazendas.
Até meados da década de 20, o Brasil era o maior produtor de cacau do mundo. No final dos anos 80, ainda ocupava o segundo lugar, perdendo apenas para a Costa do Marfim, na África. Hoje, o Brasil contribui apenas com míseros 4% da produção mundial, ficando em quinto lugar em produção e em consumo.
Causada pelo fungo Moniliophtera perniciosa (antes chamado de Crinipellis Perniciosa), a vassoura-de-bruxa tem esse nome porque deixa os ramos do cacaueiro secos como uma vassoura de piaçava velha. A doença foi descoberta em 1895, no Suriname, e já tinha demonstrado o seu poder devastador ao atingir, em 1920, as lavouras de cacau do Equador.
Quando chegou à Bahia, em 1989, a praga foi o fim para os produtores baianos, que enfrentavam ainda uma crise com a imensa queda do preço do cacau no mercado internacional. Só para se ter uma ideia dos estragos, a produção, que foi de cerca de 400 mil toneladas em 1988, caiu para cerca de 120 mil em 2000.
A queda da produção e o aumento do consumo fizeram com que o Brasil, a partir de 1998, já não fosse capaz nem mesmo de produzir cacau em quantidade suficiente para atender o mercado interno. O país então deixou de ser exportador, fornecedor de cacau, e tornou-se importador. Atualmente, o maior produtor de cacau é a Costa do Marfim, seguido de Gana, Indonésia e Nigéria.
A vassoura-de-bruxa continua sendo um sério problema para agricultores e pesquisadores, que têm buscado um meio de combater a praga. Uma das formas de controle é enxertar mudas de plantas resistentes à vassoura-de-bruxa em plantas sensíveis à doença. Para isso, aproveita-se a raiz da planta doente, que é unida por uma fita ao caule da planta resistente, formando, assim, uma nova planta sadia.
Essa e outras técnicas, no entanto, têm um custo elevado e nem sempre apresentam bons resultados. E a contaminação se dá da forma mais perversa, se espalha rapidamente através do vento e da água...
De início os fazendeiros e técnicos ainda movidos por um certo grau de ingenuidade compreensível imaginaram terem sido vítimas de uma cruel sabotagem na luta por um maior espaço internacional no comércio de cacau, a concorrência revestia-se como pano de fundo motivador do episódio... Suspeitaram à priori de países como Gana e Costa do Marfim, países que disputavam a hegemonia do cacau com o Brasil no mercado internacional... Pois bem, se os indícios apontavam para a deslealdade concorrencial alienígena, dezessete anos depois foi-se descobrir que a praga respondia por uma sigla, que até hoje segue os ensinamentos de Maquiavel, onde os fins sempre justificam os meios...

Investigações e inusitadas descobertas... Colo abaixo trecho rico por seus detalhes, que a Veja publicou a aproximadamente 2 anos atrás e que desvenda que o monstro não só pode como está está ao nosso lado, ou ao lado deles... Segue:
Em quatro entrevistas a VEJA, o técnico em administração Luiz Henrique Franco Timóteo, baiano, 54 anos, contou detalhes de como ele próprio, então ardoroso militante esquerdista do PDT, se juntou a outros cinco militantes do PT para conceber e executar a sabotagem. O grupo, que já atuava em greves e protestos organizados na década de 80 em Itabuna, a principal cidade da região cacaueira da Bahia, pretendia aplicar um golpe mortal nos barões do cacau, cujo vasto poder econômico se desdobrava numa incontrastável influência política na região. O grupo entendeu que a melhor forma de minar o domínio político da elite local seria por meio de um ataque à base de seu poder econômico – as fazendas de cacau. "O imperialismo dos coronéis era muito grande. Só se candidatava a vereador e prefeito quem eles queriam", diz Franco Timóteo. A idéia, diz ele, partiu de Geraldo Simões, figura de proa no PT em Itabuna que trabalhava como técnico da Ceplac, órgão do Ministério da Agricultura que cuida do cacau. Os outros quatro membros do grupo – Everaldo Anunciação, Wellington Duarte, Eliezer Correia e Jonas Nascimento – tinham perfil idêntico: eram todos membros do PT e todos trabalhavam na Ceplac. Franco Timóteo conta que, bem ao estilo festivo da esquerda, a primeira reunião em que o assunto foi discutido aconteceu num bar em Itabuna – o Caçuá, que não existe mais. Jonas Nascimento explicou que a idéia era atingir o poder econômico dos barões do cacau. Geraldo Simões sugeriu que a vassoura-de-bruxa fosse trazida do Norte do país, onde a praga era – e ainda é – endêmica. Franco Timóteo, que já morara no Pará em 1976, foi escolhido para transportar os ramos infectados. "Então eu disse: 'Olha, eu conheço, sei como pegar a praga, mas tem um controle grande nas divisas dos estados'." Era fim de 1987, início de 1988. Apesar do risco de ser descoberto no caminho, Franco Timóteo foi escalado para fazer uma primeira viagem até Porto Velho, em Rondônia. Foi de ônibus, a partir de Ilhéus. "Em Rondônia, qualquer fazenda tem vassoura-de-bruxa. Nessa primeira viagem, peguei uns quarenta, cinqüenta ramos. Coloquei num saco plástico e botei no bagageiro do ônibus. Se alguém pegasse, eu abandonava tudo." Nos quatro anos seguintes, repetiria a viagem sete ou oito vezes, com intervalos de quatro a seis meses entre uma e outra. "Mas nas outras viagens trouxe os ramos infectados num saco de arroz umedecido. Era melhor. Nunca me pegaram." Franco Timóteo conta que, quando voltava para Itabuna, entregava o material ao pessoal encarregado de distribuir a praga pelas plantações. A primeira fazenda escolhida para a operação criminosa chamava-se Conjunto Santana, ficava em Uruçuca e pertencia a Francisco Lima Filho, então presidente local da União Democrática Ruralista (UDR) e partidário da candidatura presidencial de Ronaldo Caiado. Membro de uma tradicional família cacaueira, Chico Lima, como é conhecido, tinha o perfil ideal para os sabotadores: era grande produtor e adversário político. "Chico Lima era questão de honra para nós", diz Franco Timóteo. Foi justamente na fazenda de Chico Lima que foi encontrado o primeiro foco de vassoura-de-bruxa, em 22 de maio de 1989 – e a imagem dos técnicos, no exato momento em que detectam a praga, ficou registrada numa fita de vídeo à qual VEJA teve acesso. Como medida profilática os técnicos decidiram incinerar todos os pés de cacau da fazenda. Chico Lima ficou arruinado. Hoje, arrenda as terras que lhe restam e vive dos lucros de uma distribuidora de bebidas. Informado por VEJA da confissão de Franco Timóteo, ele lembrou que sempre se falou de sabotagem – mas de estrangeiros – e mostrou-se chocado. "Isso é um crime muito grande, rapaz. Os responsáveis têm de pagar", disse. Os ataques às fazendas, todas situadas ao longo da BR-101, aconteciam sempre nos fins de semana, quando diminui o número de funcionários. O grupo tinha o cuidado de usar um carro com logotipo da Ceplac para criar um álibi: se eles fossem descobertos por alguém, diriam que estavam fazendo um trabalho de campo. "A gente chegava, entrava, amarrava o ramo infectado no pé de cacau e ia embora. O vento se encarregava do resto", conta Franco Timóteo. Para dar mais verossimilhança a uma suposta disseminação natural da vassoura-de-bruxa, o grupo tentou infectar pés de cacau numa lavoura mantida pela própria Ceplac. Não deu certo, devido à presença de um vigia, e o grupo acabou esquecendo, no atropelo da fuga, um saco com ramos infectados sobre a mesa do escritório da Ceplac. A operação criminosa, por eles apelidada de "Cruzeiro do Sul", desenrolou-se por menos de quatro anos – de 1989 a 1992. "No início de 1992, parou. Geraldo Simões disse que a praga estava se propagando de forma assustadora. Não precisava mais." Mas, na mesquinharia política dos sabotadores, o plano foi um sucesso. Em 1992, no primeiro pleito depois da devastação, Geraldo Simões elegeu-se prefeito de Itabuna pelo PT – e presenteou os quatro companheiros de sabotagem com cargos em sua gestão. Everaldo Anunciação foi nomeado secretário da Agricultura – cargo que deixaria dois anos depois, sendo substituído por Jonas Nascimento, o outro petista sabotador. Wellington Duarte, também membro do grupo da sabotagem, ficou como chefe-de-gabinete do prefeito. E Eliezer Correia ganhou o cargo de secretário de Administração e Finanças. Como não pertencia ao PT, Franco Timóteo não ganhou cargo algum na prefeitura. Em 1994, com o recrudescimento de suspeitas de que a vassoura-de-bruxa fora uma sabotagem, ele resolveu deixar Itabuna e mudar-se para Rondônia. O prefeito lhe deu um cheque de 250.000 cruzeiros reais (o equivalente a 800 reais hoje) para ajudar nas despesas da viagem – paga, para variar, com dinheiro público. A operação consta da contabilidade da prefeitura, em que está registrada sob o número 2 467, e informa que o beneficiário era mesmo Franco Timóteo, mas, providencialmente, não há processo descrevendo o motivo do pagamento. "É estranho. Se havia algum processo, sumiu", diz o atual prefeito, Fernando Gomes, do PFL.
Os acusados desmentem categoricamente qualquer envolvimento na sabotagem e dizem até que nem sequer conhecem Franco Timóteo. "Nunca vi esse louco", diz Geraldo Simões, que, no governo Lula, ganhou a presidência da Companhia das Docas da Bahia, da qual se afastou agora para concorrer a deputado federal pelo PT. "Essa história toda é fantasiosa", diz Eliezer Correia, que continua cuidando de cacau e hoje é chefe de planejamento da Ceplac, em Itabuna. "É um absurdo", diz Wellington Duarte, que, no atual governo, foi promovido a um dos chefões da Ceplac em Brasília. Everaldo Anunciação, que foi nomeado para o cargo de vice-diretor da Ceplac, diz que não liga o nome à pessoa. Jonas Nascimento – demitido a bem do serviço público na década de 90, voltou numa função comissionada, em 2003, no Centro de Extensão da Ceplac em Itabuna – é o único que admite conhecer Franco Timóteo, mas nega a história. Talvez seja o único a contar um pedaço da verdade. Ouvido por VEJA, o publicitário Ithamar Reis Duarte, ex-secretário de Meio Ambiente na gestão do petista Geraldo Simões, conta que essa turma toda – Franco Timóteo e os petistas – é de velhos conhecidos. "Era um grupo que se reunia sempre para planejar ações", diz ele, que participou de alguns encontros. "Fazíamos reuniões até no meu escritório. Se alguém negar isso, estará mentindo."

Concluindo...
Impressionante, não? à época Geraldo Simões era um ilustre desconhecido agitador filiado ao PT, anos após o agroterrorismo tornou-se Prefeito de Itabuna, hoje Geraldo Simões é Deputado Federal e pasmem, possui um projeto na Câmara Federal de incentivo a produção de cacau e preservação da Mata Atlântica; seria trágico ou cômico? Tragicômico? Há ainda o PAC do cacau, este como todos os PACs continuam alardeados sem sequer terem saído do papel... O dinheiro rola para os membros do poder e a rola entra sob o argumento de ajudar os produtores de cacau... Seria um PT mais humanizado com dores de consciência à procura de um atalho que os ligue do inferno ao céu? Improvável...
Houve após este episódio uma onda não divulgada, abafada, de suicídios em massa, de famílias de fazendeiros, que perderam tudo o que haviam amealhado em décadas, em gerações, e um consequente atraso de duas décadas para o povo de Ilhéus que se empobreceu financeiramente e em matéria de oportunidades, pois perderam seus ofícios, se viram obrigados a se aventurar nos grandes centros atrás da subsistência que o "ouro branco" (como o cacau era conhecido à época) lhes fornecia...
O agroterrorismo petista é apenas mais uma amostragem da capacidade deletéria do Partido dos Trabalhadores. Com o objetivo de alcançarem seus objetivos, omitem o que a transparência jamais admitiria; colocam-se intimamente na posição de "réus" de seus opositores, utilizando de um direito que não lhes restou conferido, pois negam em nome de Satã, ops, Cristo, suas atrocidades criminais e morais, que restam ignoradas em nome de Jesus; transmudam sob o confortável manto de uma dita prática cultural o público em privado, meras normalidades administrativas segundo, mas os crimes de responsabilidade e as improbidades administrativas são consequencias improváveis; distribuem o dinheiro público personificados na figura de Hobin Hood, escravizando os desprovidos e os acomodando com suas esmolas por debaixo de seus distribuidos cobertores furados e puidos, eleva os seus aos mais altos postos da administração por serem as únicas pessoas que podem confiar, quando estes restam descobertos por seus desvios, os sentidos mais primitivos acabam por faltar, surgem os cegos, surdos e mudos da Administração Pública, do Planalto ou do Congresso e acabam por se legitimarem em seus cabides de emprego, agora sob a tutela das cotas para deficientes morais... Este é o PT, que ludibria os desvalidos intelectuais, na figura carismática de um alguém que representa a vitória da ignorância como paradigama de uma sociedade que encontrou à quem se espelhar... Salve Lula, adorador, parceiro e colaborador das ditaduras e dos ditadores de esquerda mundo afora, mentor, promovedor e marketeiro de uma guerrilheira ao poder, colaborador indireto do narcoterrorismo genocida das FARC e um dos fundadores do Foro de São Paulo (em parcas palavras  é uma congregação criada por Lula e Fidel Castro, que reune os países da América LatRina e o Caribe e que buscam formas de combater a democracia do neoliberalismo e difundir a ditadura da esquerda entre todos os países membros). Salve o cara de carranca adorado pela sociedade aprisionada por suas ignorâncias...

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