28 abril, 2008

OMS alerta:"Epidemia" maior não é de dengue, mas de hemorróida, que atinge mais de 70% do povo brasileiro, e começou a crescer já a partir de 2002...

De início, vai uma notícia no mínimo inusitada: A OMS afirmou que o brasileiro sofre com uma "epidemia" de hemorróida, que supera 68% da população... Especialistas explicam, que trata-se de uma "epidemia" que data seus primórdios por volta de 2002/2003, ocasião que o povo brasileiro começou a tomar no "ku" e gostar da sensação... Daí se retira a explicação para a até então inexplicável popularidade de nosso presidente... A profilaxia fica à depender de nossas escolhas futuras, de nossa saída do ponto de inércia e de nosso não conformismo com o pecado da imoralidade...
Ao que tudo indica, como adiantei no post abaixo, se o Paraguai sonha com o mesmo tratamento porno-imoral dispensado pelo Brasil em sua relação com a Bolívia acabará broxa com o pau-brasil na mão. Desta vez, Lula está vigiado, e caso queira abrir suas pernas para Lugo à semelhança de como fez com Evo, o fará, mas em sua intimidade, suas imoralidades restringir-se-ão à quatro paredes, sem "vazamentos" ao público, sem o risco de provocar maiores complicações nas hemorróidas de seu povo...
E porque digo isso? É que desta vez o TCU (órgão estatal) resolveu sair do estado de inércia próprio desta sociedade tupiniquim, e já firmou entendimento que protegerá o TCU (órgão humano), ou melhor, não só o teu, mas o de todos os brasileiros...
São assim as palavras do Ministro Marcos Vilaça após entretida análise ao tratado, ao lado de sua equipe:
“As disposições nele contidas poderão ser revistas após 50 anos de sua assinatura, ou seja, somente depois de abril de 2023, levando-se em conta o grau de amortização das dívidas de Itaipu e a relação das potências contratadas pelo Brasil e Paraguai.”
Pelo TCU (órgão humano) estar devidamente vigiado e protegido neste episódio pelo TCU (órgão estatal), Lula e Celso Amorim desta vez terão que segurar suas libidos e preferências íntimas, não disseminando ainda mais suas práticas entre o seu povo... Com isso, o governo brasileiro já traçou duas linhas básicas das negociações que terá com o novo comando paraguaio:
A primeira: O Tratado de Itaipu é intocável, mas outras formas de engordar o caixa do país vizinho poderão ser analisadas. É possível, por exemplo, antecipar pagamentos pela energia de Itaipu, e com o dinheiro criar um fundo de desenvolvimento do país.
A segunda: A ajuda não será de graça. O Brasil vai, por exemplo, insistir numa proposta de atuação conjunta das polícias na fronteira dos dois países. O Brasil tem interesses e propostas a apresentar ao Paraguai. São idéias que já eram discutidas antes das eleições e poderão ser ventiladas durante a visita que Lugo fará a Lula antes de assumir o governo no dia 15 de agosto.
A ajuda mais proveitosa para o Paraguai é o financiamento do BNDES para a construção de uma linha de transmissão entre Itaipu e a região de Assunção. A capital paraguaia sofre com constantes apagões, não pela falta de eletricidade, mas pela deficiência de infra-estrutura para levá-la até os consumidores, impedindo uma maior industrialização da região.
No momento, técnicos trabalham no projeto de engenharia do "linhão". O investimento total é alto e está estimado entre cento e cinqüenta e duzentos milhões de dólares.
Celso! Oh Celso! Não discutiremos suas preferências, caso queira, aumente a tua própria hemorróida, pois neste caso será uma opção de tua intimidade, que nem eu, nem o povo brasileiro sentiremos por ti... Poupe-nos dessa!

25 abril, 2008

Paraguai busca mesmo caminho boliviano apresentando proposta de fazer rir os palhacinhos desse circo apelidado de Brasil, mas...

E o Governo Lula não para de bater cabeça...
Depois de Evo "gozar" com o "pau Brasil" esporrando petróleo para o lado da Bolivia na patética doação da Petrobrás, depois de oferecer a cabeça à prêmio na questão dossiê, que concatenou a ausência de ética à incompetência costumeiras, o governo agora se perde em meio a mais um paradoxo na questão Paraguai/Brasil/Itaipú.
Pois bem, olha o que disse Lula à imprensa na manhã desta segunda (21):
"Não vou alterar o tratado, como defende Lugo. "Nós temos um tratado, e o tratado vai se manter", disse depois de participar de uma reunião na Unctad (Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento).
No mesmo dia (21), na parte da tarde o Sinistro Celso Amorim "vomita":
"Vamos continuar discutindo com o Paraguai normalmente como ele pode obter uma remuneração adequada para sua energia. Isso é justo".
Para esclarecer, de acordo com os termos do tratado de Itaipu, a energia gerada pela usina deve ser dividida igualmente entre os dois sócios. Porém o Paraguai utiliza apenas cerca de 5% dessa energia, quantia que é suficiente para suprir 95% de sua demanda. O excedente é vendido a preço de custo ao Brasil, onde 20% da energia elétrica consumida vem de Itaipu.
O ex-bispo Fernando Lugo declarou após ser eleito, que pretende "discutir Itaipu ao máximo" não descartando recorrer à Corte Internacional de Haia. Durante a campanha, ele já havia dito que os US$ 300 milhões pagos pelo Brasil ao país anualmente são "irrisórios" e defendeu um 'preço de mercado', entre US$ 1,5 bilhão e US$ 2 bilhões.
Olhem que interessante e o quanto "legítimo" é o pleito paraguaio:
Metade do rio é do Paraguai e metade é do Brasil. A usina foi construída com a alavancagem de recursos (endividamento) obtidos pelo Brasil e com o know-how (conhecimento) do Brasil. Itaipu custou US$ 12 bilhões e o Paraguai participou apenas com US$ 50 milhões, o restante foi financiado pelo Brasil, que teve de levantar capital emprestado nos mercados interno e externo. O Paraguai ganhou um empreendimento que hoje está na monta de US$ 60 bilhões. Metade do empreendimento equivale a algumas vezes o PIB (Produto Interno Bruto) do Paraguai, sendo certo, que a contribuição paraguaia para o processo limitou-se ao fato de estar na fronteira com o Brasil... Em suma, já à época, vislumbrou-se um negócio da China para o Paraguai e paraguaio para o Brasil... Ah! E a proposta paraguaia é por um aumento de tarifas de energia elétrica a ser arcada pelo o consumidor brasileiro...
Concluo disso tudo, que Lula é novamente culpado! Culpado por sua bestialidade ínsita, que em uma linguagem jurídica se diria "propter rem", leia-se em razão da coisa (besta barbuda), agora extraordinariamente não por sua declaração, de uma obviedade lulante para os que se encontram menos ébrios, mas sim, ainda no "juridiquês", por "culpa in iligendo", leia-se, por escolher bestas à sua altura, para que possam bater cabeça em igualdade de condições, sem que nenhuma das cabeças se retire para que a outra não fique sem seu único, precário e primitivo uso...
E assim pensou Lugo:
"Naquele circo repleto de palhacinhos adestrados, se chegarmos com uma piada, certamente seremos muito bem recebidos, e se gargalharmos um pouquinho de suas caras como fez nosso vizinho curumim, conseguiremos tirar suas calças e todos poderemos rir sem pagar ingresso"...
Plagiando os que em nossa história mais recente pouco falaram, mas muito disseram, em desagravo aos seus paradoxos:
Oh! Celso... Por que non te calas?
Oh! Seu Celso... Pede pra sair!!! Pede pra sair!!!

21 abril, 2008

Dá para confiar?

Chegando para uma visita oficial de três dias a Gana, no oeste africano, Lula da Silva voltou a defender os biocombustíveis atacando países ricos, em especial os EUA.

"Na política de biocombustíveis, só tem um equívoco, que é a decisão americana de produzir álcool do milho", afirmou Lula, ao lado de John Kufuor, presidente ganense.

"Não aceitamos que outra vez os países mais pobres paguem a conta. Dizer que os biocombustíveis causaram o aumento do preço do alimento é perguntar: onde se produz biodiesel?", questionou, insinuando uma possível razão política dos países ricos no ataque.

Estará nosso astuto Presidente participando da reunião da Unctad, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento onde o arquétipo do Demo ver-se-á obrigado a justificar sua opção pelos biocombustíveis e a rebater a crítica de que eles ajudam a causar a inflação global dos alimentos.

Ontem, Lula também culpou o petróleo pela inflação. "É importante que as pessoas tenham a responsabilidade de dizer que o preço dos alimentos se deve muito mais ao custo do frete causado pelo preço do petróleo do que pelo biodiesel." Para ele, é "estranho" que não se critique o salto no preço do barril do petróleo, que anteontem fechou em US$ 113,92 -alta de 7,92% em um mês.

O grande problema deste governo envedrar-se por projetos arrojados, que mexem com toda uma economia mundial deve-se à fatores que se interligam. Todo projeto deve estar insitamente angareado de requisitos para sua ideal consecução, sob a pena do desastre, que corre em paralelo e de forma proporcional à sua grandeza. Portanto, quanto maior o projeto maior tenderá à ser o sucesso ou o fracasso, por óbvio. Qualquer programa que vise a implantação de qualquer projeto deve vir cercado da competência de seus executores, de um cuidadoso planejamento, e de uma estrutura ordenada de controle, sem o qual deparar-se-á inexoravelmente com pífios resultados qualitativos, somatizados à uma conseqüente corrupção, que vem em exato à ser o retrato da ausência destes requisitos fundamentais delimitadores de sua livre atuação.

Pois bem, a indiscutivel ausência de proficiência da atual gestão me faz temer pelo pior. Ainda que o projeto, ainda em seu formato incólume carreie premissas válidas e verdadeiras de início, a conclusão por certo restará temerária, pois implementado por maus executores, incapacitados de um planejamento de excelência, além de avessos à qualquer espécie de controle, dada a implementação de uma índole corrupta de gestão.

Quero dizer, que a idéia da cana como opção de biocombustivel é válida em suas premissas, pois trata-se de uma cultura barata e com menor potencial de poluição que o petróleo. Mas certo também é que estar-se-á mexendo com um perigoso vespeiro chamado OPEP, que por maneiras diversas poderá destruir nossa economia cambaleante e recalcitrante como se destrói um inseto pós "spreada"... Há também outras potências de forma isolada como a americana, que também possui sua alternativa pró biocombustível com a soja e o trigo e que, embora de produção mais cara, encontra nos subsídios governamentais e na seriedade dos meios para se alcançar o fim uma maior vocação para prosperar...

Em uma perspectiva interna, a inflação é sim uma realidade que poderá não criar asas se houver competência, planejamento e controle de onde irá se cultivar e de que forma será permitido explorar o cultivo. Vislumbro porém, se realmente a cana se tornar a menina dos olhos da agronegócio nacional, dado ao seu custo-benefício, a necessidade de se subsidiar à exemplo americano a produção das demais culturas de menor potêncial de lucro, para que não precisemos importar o que antes se produzia, por preços certamente inflacionados dada a escassez no mercado mundial, tarefa essa que deverá ser mediada por uma equipe de profissionais capacitados a lidar com situações delicadas e extremas, dada a oscilação de mercado e as peculiaridades de cada momento... O corporativismo praticado, por certo, poderá comprometer os resultados... Necessário será uma visão técnica e macro em uma referência aos problemas que deverão ser equacionados, passando inclusive pelo árduo campo da diplomacia indelevelmente...

Os perigos que o cultivo da cana para esse fim poderá proporcionar expus de forma esclarecedora em duas postagens atrás e vale a leitura à título de melhor complementação...

Fica o sonhar, ainda que um tanto utópico, de ao menos neste assunto de interesse além fronteiras haja responsabilidade em sua consecução, objetivando-se não um ambiente propício a corrupção, mas sim quem sabe de austeridade, ainda que reste alimentada por objetivos eleitoreiros não tão nobres, podendo-se vislumbrar a efetividade, quem sabe, de todo este processo, propugnando-se de premissas verdadeiras uma conclusão também verdadeira...
Resta-nos a espera dos próximos capítulos do folhetim global de "Duas Caras" não antes de assistir o sucesso de "A espera de um milagre"...

18 abril, 2008

Nada como um dia após o outro...

O dólar viveu ontem mais um dia de perdas diante do real, para terminar vendido a R$ 1,657, menor cotação desde maio de 1999.
A fraqueza da moeda americana não é um fato restrito à divisa brasileira. Mas, considerando os últimos 12 meses, o real tomou a ponta entre as principais moedas que mais ganharam valor diante do dólar.
No período, a moeda Norte-Americana sofreu desvalorização de 18,61% em relação ao real. Outras moedas, porém têm vivido movimento análogo. Destacam-se, em 12 meses, as quedas amargadas pelo dólar diante de divisas como peso colombiano (-16,35%), novo sol peruano (-14,61%), iene (-14%), peso chileno (-13,54%), dólar australiano (-10,99%) e euro (-10,82%). Nas operações de ontem, o dólar chegou a ser negociado em seu menor valor histórico diante do euro, a US$ 1,5982.
No mercado brasileiro, o dólar já recuou 5,48% apenas neste mês. Ontem, caiu 0,42%. Enquanto isso, os juros foram consideravelmente reduzidos nos EUA -de 5,25% em setembro para 2,25%.
São indubitavelmente realidades distintas. Aqui no Brasil criou-se o PAC emblematicamente como projeto que apresentaria crescimento de grandes proporções na economia, ainda que contando com a indelével ausência de infra-estrutura, mas impelidos pelo pífio resultado apresentado pela economia, mesmo quando comparado com nossos vizinhos sub-desenvolvidos. Em contrapartia no afã de conter a inflação aumenta-se o juro, o que provoca a curto/médio prazo restrição ao consumo e conseqüentemente ao crescimento, pois o país por obviedade meridiana torna-se mais caro. Desequilibra-se a balança comercial e desfaz-se a alcunha de país exportador a todo momento ventilada, tornando-se sim, importador, fator que compromete o crescimento, já que desestimula a produção interna. Não há como deixar de lembrar ainda, que a valorização de nossa moeda ligada ao aumento de juro é provocador da entrada de capital especulativo, no fenômeno que mencionei em postagen infra, "carry-trade", o que também faz valorizar nossa moeda em relação ao dolar...
Enquanto isso os EUA, que vive seu momento recessivo, ávido por crescimento percorre o caminho diametralmente oposto ao nosso, com juro baixo, início de uma retomada de crescimento e diminuição cada vez maior das importações, conseguindo iniciar seu caminho em busca uma balança comercial mais equilibrada.
Cabe a pergunta, o PAC seria um projeto do governo Lula ou do governo Bush? Se a máxima de que tudo que é bom para eles é ruím para nós for verdadeira, este ano cresceremos menos que Uganda...
Posso afirmar sem medo de errar, que ou teremos inflação alta ou crescimento vil... Façam suas apostas... Como se percebe, a conjuntura desfavorável que seu antecessor enfrentou começa a dar sinais, vamos aguardar o comportamento do restante do governo Lula, para aí sim, podermos comparar, como gostam suas amantes situações semelhantes...
Enquanto isso nossa carismática, hahaha, desculpem-me, Sinistra Dima viaja com Lula e o dinheiro público em sua campanha presidencial...

16 abril, 2008

SOS Brasil: Temos o dever de cuidar de nosso país para as gerações futuras!

É real, e precisa desde já ser desmistificada, a bomba atômica de execução lenta e gradual que pode tornar-se o projeto nacional de biocombustível... Se estivéssemos falando de um governo com real comprometimento com os ditames constitucionais, poderíamos quiçá sonhar com uma solução, ainda que parcial, para parte dos problemas ambientais por que passa o Brasil e até mesmo o mundo em seu aspecto climático-econômico, subsidiando por via indireta nossa economia, porém...
Assim faz insculpir o art. 225, caput da CR:
"Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem como de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações."
Entidades alertam, que a febre dos biocombustíveis pode estimular a expansão das plantações de grãos geneticamente modificados – que têm maior produtividade – e alimentar disputas por terras nos países do hemisfério sul. "Graves atentados contra os direitos humanos foram registrados em plantações de cana-de-açúcar, palmeira e soja no Brasil, na Argentina, Paraguai, Colômbia e Sudeste asiático".
Nesses países, afirmam, são comuns "os casos de escravidão, salários de miséria, condições precárias de trabalho, conflitos violentos por terra, mortes e graves problemas de saúde devido à utilização de produtos químicos e ao desflorestamento."
A destinação de terras agrícolas para produzir culturas energéticas em vez de alimentos – sendo que 850 milhões de pessoas passam fome no mundo – viola gravemente o direito à alimentação." ( direito esse, não custa lembrar, tratado ainda que com fins eleitoreiros como prioridade do governo corrente)...
O porta-voz da Ecologistas en Acción, Tom Kucharz, disse que a maior demanda por biocombustíveis vai exercer pressão ambiental e fomentar disputas por terras "nas áreas ecologicamente mais frágeis do globo", entre elas o Brasil.
Metade da matéria-prima utilizada pela União Européia para produzir biocombustível é originária do Brasil, ele afirmou. Em 2005, o país exportou 50% das 538 mil toneladas de óleo de soja e palmeira que a UE comprou para este fim. "Não entendemos o entusiasmo brasileiro em relação aos biocombustíveis, porque o Brasil tem grande experiência no tema, e conhece os efeitos negativos de uma má gestão da selva amazônica, que é um patrimônio da humanidade", disse Kucharz.
O teor das críticas pode ser enviesado, mas serve de alerta. Na década de 1980, o Pró-Álcool fez frente ao dispendioso petróleo. Hoje significativa parcela dos automóveis que circulam no país é abastecida com álcool, contudo isso não mitigou o peso do petróleo. Por certo, é que o álcool-combustível é influenciado pelo período das entressafras e pela especulação dos usineiros. Isso encarece demasiadamente o produto para o consumidor. Todavia, a pior conseqüência é que os canaviais também prejudicam o meio ambiente, pois são causas de devastação de florestas e queimadas freqüentes. Ademais, os empregos gerados nessa cultura são degradantes, senão escravos. A experiência do Pró-Álcool é paradigmática, não pode ser deixada de lado no debate do biocombustível.
O governo brasileiro defende a questão do desenvolvimento sustentável na agenda mundial, entretanto, não é essa a realidade interna do País, o qual ainda é precário em políticas de proteção ao meio ambiente. Se isso não for equacionado, lamentavelmente a produção de biocombustível será mais outra forma de desmatar, outro meio de oferecer subempregos. De certo, até o momento, é que o tema do biocombustível vem adornando os discursos do presidente Lula mundo afora e que os primeiros entreveiros pela má direção da política começam a esboçar seus efeitos, não apenas nas áreas verdes cada vez mais tranformada em matéria-prima, já que trata-se de projeto despido de controle e fiscalização, algo severamente combatido pela atual gestão, como a capacidade de se projetar para o futuro o devastador retrocesso da monocultura como forma de produção, que gerará a escassez de alimentos e sua conseqüente alta de valor no mercado, gerando inflação, que segundo o atual modelo político adotado fará provocar a alta do juro. Haverá a necessidade de importar o que se produzia, comprometendo a balança comercial, dando forma a cada vez mais robusta bola de neve que venho abordando em minhas crônicas...
A situação é séria e não se configura tarefa para amador ou aventureiro tendo em vista as conseqüencias restarem desastrosas para as gerações futuras... Temo, pelo desrespeito total às leis infra-constitucionais e constitucionais por parte deste desgoverno, restando como prática deslavadamente perpetrada por essa gestão, o que me faz crer no pior e acreditar piamente que o art.225, caput da CR restará esquecido junto ao seu povo, despreparado para entender e mobilizar-se enquanto há tempo...
Por ser mais barata e de lucro imediato a substituição de grãos por "cana" está em alta nos campos de plantio, mas lamentavelmente não é para abastecer o Palácio do Planalto ou a Granja do Torto...
Abra o olho sem medo de enxergar, povinho desprovido!

13 abril, 2008

A análise de um jogo ainda sem seu apito final, mas com um lamentável final previsível e em nada emocionante...

A super blindagem do governo à ministra-chefe da Casa Civil, "tem razões que a própria razão desconhece, faz promessas e juras depois esquece"... Não é mesmo "meu querido presidente"...
A meticulosa preparação do dossiê, ou “banco de dados” como quer escamotear o governo, com gastos da Presidência da República na gestão FHC é uma operação além fronteiras da Casa Civil...
Foi arquitetada pela coordenação política do governo, com a sempre espiritual participação do fantasmagórico presidente Lula, presente inter-parte e ausente erga-omnes, se é que me faço entender...
O dossiê da gestão FHC foi articulado como a principal munição governista na guerra em torno dos cartões corporativos. Uma espécie de "bomba de neutrons"... A idéia nunca foi a dação de publicidade, mas sim a utilização da política da intimidação, da neutralização da oposição no intuito de "desmotivar" qualquer ação mais enérgica pela transparência.
O time de perebas e caneleiros montado para o jogo escalou para a coordenação do meio campo Dilma e os ministros de Comunicação Social, Franklin Martins, e de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, com opções ainda de menor qualidade que ficaram no banco deste elenco pobre e recheado por cabeças de bagre. O técnico avaliou que o jogo seria a guerra dos cartões e o toque de bola burocrático garantiria o empate sem nenhuma expulsão...
Os ministros, leia-se Franklin Martins, avaliaram que o governo teria errado em crises pretéritas por deixar-se pressionar com chuveirinhos constantes na área, e resolveram escalar alguém que peudesse puxar o contra-ataque, apenas não deram conta da pobreza do elenco, que só contava com pernas-de-pau e que o improvável gol pudesse se transformar em um lamentável passe errado, um presente para o adversário... Com isso, apresentam-se pelo sexto ano consecutivo como a defesa mais vazada do campeonato...
A sorte desse time é que possui uma torcida fanática e de pouco discernimento, que mesmo só com derrotas continua a aplaudir as bizonhas atuações, torcida essa, que se enxerga à semelhança de seu presidente e faz vistas grossas a toda corrupção perpetrada pelo apedeuta na busca pelo título, ainda que praticando um futebol digno de série B...
Deixo claro, que em momento algum ligo este "time" ao meu Mengão, até porque o PT tem suas raízes em São Paulo e está mais para um time de segunda divisão, que propriamente para um que pleiteie a conquista da Taça libertadores... E como diria sua torcida:
"Timão e ô! Timão e ô!" Não é mesmo Presidente...
Mas pensando bem, Presidente por Presidente, o de lá foi deposto, o ditador está no Rio... Então troquemos a música:
"O Vasco é o time da virada..." Não é mesmo Presidente...

09 abril, 2008

Bolsa banqueiro e bolsa investidor são os grandes incentivos deste "governo serviçal"

Contemporaneamente ao momento em que o BC brasileiro decide sobre novo aumento na taxa de juros, o FMI declara que a principal vulnerabilidade do país hoje tem a ver exatamente com a taxa elevada que pratica na comparação com outros países.
Embora visualize os países emergentes em melhores condições para enfrentar as dificuldades da atual crise, o FMI entende que o Brasil está exposto a distorções e riscos em razão da forte valorização do real, que estaria diretamente relacionada ao juro alto:
"A valorização contínua das moedas de alguns países, incluindo o real (...), pode significar um canal de vulnerabilidade caso haja picos de volatilidade no futuro", afirma o FMI em relatório sobre a economia global.
O FMI enxerga como principal motivo da valorização do real as altíssimas taxas por aqui praticadas e por nós teme principalmente em razão de operações conhecidas como "carry trade". Esta gíria é uma manobra financeira praticada por investidores que fazem empréstimos em países nos quais se pratica taxa de juros baixa e aplicam o dinheiro em outros, onde juro é alto. Com o lucro, quita-se o empréstimo no país onde tomou o dinheiro emprestado e com o que sobejar dá o destino que lhe convier no momento, como por exemplo tornar a fazer a manobra.
As operações de "carry trade" no Brasil vinham concentradas em investidores que tomavam empréstimos no Japão e na Suíça. Hoje, com os jurus praticado nos EUA, estes tornaram a mais nova fonte de recursos.
Com seu juro básico em 2,25% ao ano, os EUA fornecem dinheiro a bom preço a quem quiser aventurar-se por aqui, onde o juro básico é de 11,25%. Se o real se valoriza durante a operação, o ganho é ainda maior.
É esse capital especulativo e volátil que oferta uma falsa segurança à economia, a bolsa-ilusão do governo Lula, que mantém uma inflação em pilares aceitáveis, embora nossos bolsos de mês à mês nos digam o contrário, à troca do enriquecimento desmedido de banqueiros e investidores...
Acumula-se aumentos nos serviços públicos, diga-se de passagem muito acima da inflação, acumulando gordura, para quando a situação assim exigir, ajustar ao índice de inflação que melhor se coaduna com a sua popularidade eleitoreira. Agora por exemplo, é o momento de fazer cair um pouco a taxa de energia elétrica e fazer veicular via imprensa do Oiapoque ao Chuí...
Na prática, os "colonizados" brasileiros, da Colônia Internacional de Juros Altos (LULÂNDIA) irão ajudar na reposição das perdas dos bancos americanos, à semelhança do que fizeram com os brasileiros em tempos não tão remotos...
Percebemos, que ao que concerne os serviços públicos somos sim capitalista ao extremo, pois se quisermos te-los temos que pagá-los na forma de confisco fiscal, tendo a certeza que nos sujeitaremos à ouvir que não há dinheiro para a saúde (CUIDADO! Fique de olho que você pode estar sendo mordido neste instante), para a SEGURANÇA PÚBLICA (morrem 50.000 colonos/ano, assassinados), para a educação (ausência de repasse de verbas fazendo desmoronar o literal junto a qualidade), ou então, se quiser dignidade pode também pagar planos de saúde e colégios particulares, tendo em vista que em matéria de Segurança é só rezando mesmo... Pagamos pela ausência pública... Mas para o "colonizador financeiro" temos a solução, e que solução...
Não custa lembrar, que uma das medidas artificiais de controle do processo inflacionário é justamente o aumento da taxa selic, tendência política atual, o que indelevelmente provoca aumento das importações com redução das exportações, comprometendo a balança comercial, aumenta a dívida pública e diminui o consumo, comprometendo o que convencionaram chamar de PAC. Incoerência de uma política política despida de razoabilidade? Abstenho-me de responder dada a sua obviedade...

07 abril, 2008

Dois pesos e duas medidas...

Rui Nogueira e Cida Fontes, no Estadão:
Quinze dias depois de prometer investigar a confecção de um dossiê e o vazamento dos dados coletados em um arquivo da Casa Civil com os gastos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e da ex-primeira dama Ruth Cardoso, o governo continua sem convocar a Polícia Federal para investigar o caso.
A convocação da PF foi discutida no fim de semana em conversas do ministro da Justiça, Tarso Genro, com assessores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A ministra Dilma Rousseff quer que a PF, se for inevitável convocá-la, investigue apenas “o vazamento” - sem tratar da elaboração do material.(...)
O ministro já admitiu publicamente, que os federais poderão entrar na investigação caso a instituição seja “provocada”. Especialistas, porém avaliam que a Polícia Federal não precisa ser oficialmente acionada para abrir inquérito.
A tendência é que os agentes federais entrem nas investigações, mas o comando da corporação não quer que o Planalto defina o campo de ação, o que daria ao trabalho a marca de uma “missão chapa-branca”.Uma fonte da PF avaliou para o Estado que é “inevitável” uma investigação ampla. Segundo ele, é crime coletar dados sigilosos e é crime vazar esse tipo de informação.
Em comento
Como tudo que ocorre nesse desgoverno, procuram a todo custo a mantença do jogo de cartas marcadas. Quer Dilma e conseqüentemente Lula e o PT e Chávez e as Farc e todo Foro de São Paulo, opa! desculpem-me a viagem... Quer a sinistra embarreirar a Polícia Federal em sua investigação... Investigue "o de menos" que "o de mais" é segredo de Estado...
Lula defendeu pifiamente semana passada a balbúrdia sindical utilizando-se de forma patética da palavra autonomia como meio... Hoje a Polícia Federal, das poucas instituições que ainda funcionam no país, que não custa lembrar está ela sujeita ao controle externo do Ministério Público Federal, encontra-se novamente na peleja com a possibilidade de ver-se podada em suas atribuições por esse regime ditatorial... E a autonomia Sr. Presidente, é só para os sindicatos? É só para classe que pertencestes um dia? Ou órgãos que investigam não teriam direito a autonomia? Ou melhor o governo tudo pode, mas com o governo ninguém pode, isso é democracia?
Vale lembrar, que os governos ditatoriais são em geral corruptos e insindicáveis, e que os órgãos investigativos funcionam sim, muito bem, mas sempre a favor destes... Onde está nossa democracia? Ó! CARA DE CARRANCA...
É de uma utopia não ingênua, mas sim hipócrita supor, que alguma instituição de poder utilize efetivamente do princípio da moralidade pública sem que haja controle externo, principalmente tomando-se em conta, que falamos de Brasil e da gestão mais corrupta da história, onde a transparência sede lugar ao sigilo e a prestação de contas à população fica segregada e postergada ao interesse de uma gestão posterior, pois na corrente em defesa da corrupção e dos desvios com o erário público tomou-se como regra o segredo de Estado...

03 abril, 2008

Pobres filhos do Lula... Ou ricos... Estou confuso...

O pai do povo, salvador dos pobres e ludibriador do pobre povo, não se faz de rogado quando o assunto é a proteção dos seus, vejam exemplos:
Hoje o direito, seguindo o que ordenou o direito fundamental constitucional, procura a todo custo a construção de uma legislação que possa proporcionar a tutela jurisdicional de direito material de forma efetiva, conferindo o bem da vida à quem de direito, porém há "sujeitos", que por se encontrarem extremamente comprometidos com "outros fins" desatendem nossa carta magna sem o temor de exalar hipocrisia e associar-se ao ridículo.
A lei 11.382/06, enquanto projeto, contemplava sadia limitação ao instituto da impenhorabilidade absoluta, admitindo a penhorabilidade de imóvel, ainda que considerado bem de família, desde que de grande valor (superior a mil salários mínimos) e também parcela de salário de alta monta (40% do total recebido mensalmente, desde que superior a vinte salários mínimos), porém esses dispositivos contidos no projeto restaram vetados.
Alegou nosso chefe maior em seu veto, que embora sejam razoáveis os dispositivos, não atendiam a tradição jurídica brasileira, alegando a necessidade de um melhor e mais aprofundado debate da questão na comunidade jurídica e na sociedade... E lembre-se que o espaço para discussão de nova disciplina jurídica é exatamente o Legislativo, não se admitindo que o Executivo possa alegar, não obstante aprovação legislativa, que seu conteúdo deve ser melhor discutido.
Não custa esclarecer, que o veto presidencial a projetos de lei só pode ocorrer em virtude de inconstitucionalidade de lei ou por ser regra contrária ao interesse público, como se nota nenhuma das hipóteses restam compatíveis com seu veto ou sua fundamentação...
Protegeu-se desse modo quem? O pobre, que ganha mais de 20 SM líquidos? Ou quem sabe o pobre que tem uma residência de valor acima de mil SM... Os cadastros de inadimplência denunciam, que caloteiros não são os pobres, não são eles que se protegem com aquisição de um único imóvel de altíssimo valor onde fixam residência, utilizando-se da figura do bem de família e com os demais fazem uma bela "laranjada"...
E quanto aos sindicatos serem fiscalizados pelo TCU? Possibilidade de transparência com o dinheiro público? Uma boa? HAHAHA!
Nosso paquiderme, digo Lula, entendeu que não... O lobby dos sindicalistas liderado pelo deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), presidente da Força Sindical, fez com que Lula mais uma vez negasse a transparência para proteger o povo, ato falho, os seus...
Com o veto, além de passar por cima do acordo de líderes a pedido dos sindicalistas, o Lulático ignorou uma súmula do Supremo Tribunal Federal e um acórdão do TCU, que tornam obrigatória a fiscalização.
Segundo o procurador-chefe do Ministério Público junto ao TCU, Paulo Bugarin, em se tratando de contribuição obrigatória, imposta pela nova lei, a cobrança de um dia de salário do trabalhador se transforma em um tributo. E todo tributo deve ter sua aplicação fiscalizada.
É falar em fiscalização perto do apedeuta que ele veta e sai com as explicações mais esdrúxulas que um ser idiotizado é capaz de proferir... Desta vez falou-se em autonomia dos sindicatos... Autonomia virou sinônimo de cheque assinado e em branco... Para o Ilustríssimo, se há fiscalização não há autonomia, cria embaraço para desviar dinheiro público... Não é fruto do mal, digo do mar? Desta forma você trabalhador é obrigado a trabalhar 1 dia do mês para o seu sindicato e o dinheiro que é de você sugado deixa de ser da sua conta (nos dois sentidos), podem eles adqüirirem, por exemplo, um belíssimo imóvel para morar, com a certeza que jamais o perderão, já que é bem de família e portanto independente do valor não será penhorado, e você jamais saberá disso, não é povinho ordinário... Mais ou menos como acontece com o cartão corporativo da presidência, sigiiiiiiiiiiiiilo... Mistéééério...