09 novembro, 2007

Não sobe, mas também não cai...

O Brasil vive a síndrome da hipossuficiência. A iniciativa privada passa a reivindicar o princípio da igualdade e clamar pelos projetos assistencialistas do governo. Dizem eles, que as pessoas físicas insolventes tem direito a todo tipo de esmola financiada pelo contribuinte, e que nada mais justo que eles, pessoas jurídicas prestadoras de serviço público, falidos, que atuam no interesse público, se beneficiem de uma merreca dessa avalanche tributária. A BRA, por exemplo, fala de uma merreca de US$ 30.000000,00, é isso mesmo, são muitos zeros, então repito por extenso: TRINTA MILHÕES DE DÓLARES, seria o bolsa "aviário"... O governo porém alega que hipossuficiente "somos todos", e que com essa quantia ele poderia comprar certamente sua nova reeleição com o bolsa família e por isso seriam situações em nada análogas...
Por sinal a ANAC já tinha conhecimento da quebra da BRA, mas optou por fazer vistas grossas, permitindo que mais alguns consumidores de serviços aéreos sentassem em mais uma pica voadora, essa pelo menos sem risco de cair, até porque não vai voar, essa é só prazer, é como dizem por aí é relaxar e gozar...
A ANAC (agência nacional do aviário civil) por sinal, vem preenchendo seu fim institucional. Foi criada com a função de cabideiro de emprego do governo. O fruto do mar desempregado, digo, não eleito, tem seu lugar assegurado naquele mar cada vez mais poluido por esgoto "in natura", despejado sem tratamento, o único fruto sem acesso mesmo é o pobre do povo, pois a Lula exige para lá estar passar na prova de títulos de "companheiro"...

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